quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Deus para Agostinho... e para nós???


"Deus Luz inteligível, em quem, por quem e mediante quem tem brilho inteligível tudo o que brilha com inteligência. Deus, cujo reino é o mundo inteiro, a quem o sentido não percebe. Deus, de cujo reino procede também a lei para os reinos da terra. Deus, de quem separar-se signfica cair, a quem retornar significa levantar-se, em quem permanecer significa ser firme. Deus, de quem afastar-se é morrer, ao qual voltar é reviver, em quem habitar é viver. Deus a quem niguém deixa senão enganado, a quem ninguém busca senão estimulado para isso, a quem ninguém encontra senão purificado. Deus, a quem abandonar é o mesmo que perecer, a quem acatar é o mesmo que amar, a quem ver é o mesmo que possuir. Deus, a quem a fé nos estimula, a esperança nos eleva, o amor nos une." (Santo Agostinho)

Deus está acima de tudo e de todos. Esse discurso até parece sobre um "deus" distante, orgulhoso, prepotente, irado... Infelizmente essa é a concepção que muitos dos nossos contemporâneos têm. Deus é Soberano! Todo Poderoso, e mesmo assim, tem revelado parte do Seu Glorioso Ser a nós. Quando passamos realmente a conhecê-lo, passamos a conhecer a sua Misericórdia. A misericórdia de Deus se "materializou" em Jesus Cristo. O amor não estava mais vinculado ao ritualismo e ao medo (segundo a Lei), mas o amor passou a ser praticado, experimentado. Saiu do idealismo e se tornou empírico. Amar a Deus é uma tentativa de corresponder ao Grande Amor com que Ele nos amou. Para chegar à conclusão de Agostinho, leva-se tempo, muito tempo de reflexão.... Mas graças a Deus porque Ele também se revela ao pobre, ao iletrado, ao marginalizado... Ele verdadeiramente não faz acepção de pessoas, Ele simplesmente AMA!

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