sábado, 15 de agosto de 2009

O Poder da Oração



Lí um livro muito interessante que traz por título: "A Oração Eficaz Pelos Perdidos" de Lee E. Thomas. O tema é desafiador. Temos orado pelos perdidos? Sim. Será que a oração está sendo eficaz?

Ao orar, devemos apresentar a Deus razões fortes por que nossas orações devem ser respondidas (Is 41:21). Essas razões devem ser sempre baseadas na Bíblia. A primeira que podemos destacar é o nosso amor por eles, também podemos destacar a fé para a salvação, e o poder da oração do justo (Tg 5:16b). A oração o é amor de joelhos, segundo Huegel: "quando o homem ora, Deus trabalha". Comunhão e Oração fazem a diferença. Jesus Disse: "Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido" (Jo 15:17). O versículo sugere que os crentes obedientes têm as suas orações respondidas. Com certeza, o maior exemplo para nós é o próprio Senhor Jesus Crito que orava sem cessar. Ele sentia compaixão pelos perdidos, por todos aqueles que estavam alienados de Deus.

A menos que o Espírito Santo removas as vendas demoníacas e abra a mente e o coração dos perdidos, eles não podem ser salvos porque as coisas de Deus são "loucura para eles" (I Co 2:14). A palavra loucura em grego é "moron", que em algumas línguas é definida como "imbecil". É assim que os perdidos vêem o Evangelho, como sendo uma imbecilidade, uma estupidez; é o "valente, homem forte" na vida dessa pessoa que lhe causa essa atitude negativa em relação ao evangelho. Jesus em Mc 3:27 acrescenta que "ninguém" pode ajudar aqueles indivíduos até que o homem forte seja amarrado. (THOMAS, Lee E. p. 35)

A Palavra de Deus é para Satanás como a criptonita para o Super-Homem - ela torna-o fraco e indefeso. Ela também dizima o reino do inimigo libertando os cativos, pois vocês "Conhecerão a verdade, e a verdade os libertará" (Jo 8:32). Mas observe, não é a verdade que o libertará, mas a verdade que você conhecer. Portanto, Satanás faz de tudo que pode para impedir as pessoas de "conhecerem" a verdade.

Deus não precisa ser convencido através de nossas orações para salvar os perdidos, afinal, Ele "não quer que ninguém pereça" (II Pe 3:9), Ele enviou Jesus para salvar o mundo (I Jo 2:2). A oração pelos perdidos é uma luta, uma batalha espiritual para libertação da influência demoníaca para a salvação. A Bíblia relata a relação dos perdidos com Satanás: prisioneiros, escravos, filhos do diabo, cegos para o evangelho e influenciados por ele (At 26:18; Jo 8:44; II Co 4:3,4; Ef 2:2; I Jo 5:19). A oração nos faz agentes de libertação, ela é a nossa arma mais poderosa.

Como agentes, soldados do exército de Deus, necessitamos de armas para essa peleja renhida. Uma das armas é o poder do sangue de Cristo. Ao clamamos pelo sangue de Cristo, relembramos Satanás e todos seus demônios que eles já estão derrotados pelo poder do sangue vertido na cruz. Cristo cancelou, riscou a cédula que era contra nós, libertando-nos plenamente (Cl 2:14,15). O nome de Jesus é outra arma poderosa "... até os demônios se submentem a nós, em teu nome" (Lc 10:17b). O nome do Senhor é poderoso pois Jesus é Senhor sobre todos através da criação (Cl 1:16); é Senhor através da crucificação (Hb 2:14b, 15); é Senhor através da coroação (I Pe 3:22). A "Espada do Espírito" (Ef 6:17) é a arma de ataque, utilizada juntamente com o "Escudo da Fé"; e não esqueçamos que o Louvor faz a diferença, derrota o inimigo (II Cr 20). Outra arma fundamental em nossoa arsenal é o jejum, ele alimenta a alma, potencializa a oração. II Co 10:4,5 nos diz que: "As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas. Destruímos argumentos, e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo". Essas são as poderosas armas da oração, projetadas para "destruir fortalezas, expulsar argumentos e capturar pensamentos".

O poder da oração é surpreendente. Se pudessemos ver o que está acontecendo no reino espiritutal quando oramos, teríamos um grande ânimo. Em II Re 6:17 Eliseu pediu a Deus que lhe abrisse os olhos. Deus assim o fez, ele pode ver os cavalos e carruagens de fogo que o estavam protegendo contra o inimigo. Continuemos orando pelos perdidos, mesmo que não enxerguemos algo sobrenatural, sabemos que as orações estão sendo respondidas.
O autor do livro conclui o último capítulo, entitulado "O Compromisso" , chamando a atenção para a razão de sua publicação. Ele deseja que as verdades bíblicas a respeito da oração pelos perdidos penetrem no coração do leitor e que o leitor sempre recorde: "o destino eterno de alguém está em suas mãos - alguém irá morrer, e irá para o inferno a menos que você ore!
Existem muitas terras distantes as quais não podemos ir pregar o evangelho. Viajando de joelhos poderemos todas alcançar, muitas almas para o Senhor ganhar.
Bibliografia Consultada:
BÍBLIA SAGRADA.
THOMAS. Lee E. A Oração Eficaz Pelos Perdidos. 2ªEd. SIM-Brasil. Londrina -PR. 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O Dia do Senhor: Domingo ou Sábado?


Domingo ou Sábado?

O tema proposto tem sido debatido muitas vezes entre cristãos evangélicos e judaizantes. Os cristãos judaizantes afirmam que o sábado deve ser guardado pois faz parte da Lei, e é o "selo" de Deus. Já os cristãos evangélicos guardam o domingo pois é o dia em que Jesus ressuscitou. E agora? Domingo ou sábado?

Existe uma distinção entre a "antiga" e a "nova" aliança. A "antiga ou velha" aliança pode ser caracterizada como "promessa", "sombra" e "profecia"; a "nova aliança" pode ser caracterizada como "cumprimento", "realidade" e "realização". Paulo em sua carta aos Gálatas, estabelece vários conceitos dinâmicos em contraposição uns com os outros distinguindo entre a "antiga" e a "nova" aliança, contrastando o legalismo dos judaizantes da época com a graça da nova aliança (Gl 2.14; 3:1; 4:31-5:2).

Voltando ao tema do sábado, em Gênesis 2:3 está narrado explicitamente a afirmação de que Deus "abençoou o dia sétimo e o santificou". O argumento dos judaizantes enfatiza o "dia" do sábado, mas o propósito de Deus foi abençoar a sua criação, em particular com respeito ao homem e para o bem de toda a criação. O cristão que está em Cristo não guarda o paradigma sabático da antiga aliança. "Não trabalha os primeiros seis dias, olhando com esperança em direção ao descanso. Ao contrário, começa a semana regozijando-se no descanso já cumprido pelo evento cósmico da ressurreição de Cristo. E então entra alegremente nos seis dias de trabalho, confiante no sucesso por meio da vitória que Cristo alcançou." (O. P. Robertson p.71)

Outro fato a ser observado é que sob a aliança mosaica, a Lei apareceu como "sumário exteriorizado da vontade de Deus. O cristão não vive debaixo de uma exteriorizada ministração da lei gravada em tábuas de pedra." (ibid, p.169) A aliança mosaica, portanto, foi um avanço sobre a aliança anterior: aliança da promessa. A essência da aliança mosaica representa um avanço ou progresso nos propósitos redentivos de Deus. A aliança da lei se consumou em Jesus Cristo. Cristo é o fim da lei para todo aquele que crê (Rm 12.4). "O poder sentenciador da lei esgota suas acusações em Cristo". O que foi abolido no N.T. não foi a Lei Moral (Dez Mandamentos) instituídos por Deus, e sim os mandamentos cerimoniais com rituais como: circuncisão, holocausto e incenso". Os "fariseus" contemporâneos continuam impondo leis que nem mesmo eles conseguem cumprir eficazmente. As leis do A.T. foram feitas especialmente para os judeus (Êx 31;12-18). Devemos estar cientes de que em Cristo recebemos o "espírito da lei" manifestado através de Sua Graça, que foi manifestada plenamente através de Cristo.




E a Bíblia o que relata sobre o assunto?

Romanos 7:4-7 "Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus. (...) Que diremos pois? É a lei pecado? de modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscências, se a lei não dissesse: Não cobiçaras"

Gálatas 5:1-4 "Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei. Separados estais de Cristo, vós que vos justificais pela lei; da graça tendes caído"

Efésios 2:14-15 "Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz"

Colossenses 2:16-17 "Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados. Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo."

Gálatas 3:10,11 "Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão sob maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé".

Paulo se refere a todos os legalistas, pois recusam a Graça de Deus e insistem em tentar obter a justiça ou merecer favores de Deus por meio da prática metódica de leis, rituais e boas obras. Paulo ensina que não é possível ao ser humano guardar a Lei com perfeição, e, portanto, todos aqueles que se acham "bons, justos ou cumpridores das leis", desprezam a Graça e estão sob a maldição da Lei que, certamente os condenará , pois ninguém é capaz de cumprir todos os mandamentos do Senhor. Cristo nos "redimiu"(no original grego exegorasen - com o sentido de "comprou para por em liberdade") da maldição a que estávamos condenados pela Lei (Rm 8:3). Quem vive pela fé pela fé será julgado, quem viver pela Lei, pela Lei já está condenado (Hb 2:4; Lv 18:5; Dt 21:23).

Os "judaizantes" afirmam seu posicionamento da guarda do sábado dizendo: "Se Jesus tivesse qualquer intenção de modificar algum dos mandamentos, especialmente o que se refere ao sábado, você acha mesmo que Ele daria tanta ênfase à sua guarda? Resposta: Jesus era judeu, era seu dever cumprir toda a Lei. Jesus cumpriu aquilo que NINGUÉM conseguiu e nunca conseguirá cumprir por seus próprios esforços. Ele o fez por , por mim, por todos nós.

No Novo Testamento vemos a repetição dos mandamentos. Porém, não vemos o mandamento de se guardar o sábado. No Novo Testamento se repete os seguintes mandamentos: Adorar só a Deus (50 vezes); Não adorar outros deuses (12 vezes); Não tomar o nome do Senhor em vão (4 vezes); Honrar pai e mãe (6 vezes); contra o homicídio (6 vezes); contra o adultério (12 vezes); contra o falso testemunho (4 vezes); e contra a cobiça (9 vezes).

Paulo escreve: "Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne... De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fossemos justificados" (Rm 8:3; Gl 3:24) no capítulo 4 de Gálatas continua fazendo a distinção entre antiga e nova aliança e no capítulo 5 nos diz que Cristo nos libertou da circuncisão e do legalismo judaico.

Alguns argumentos dos "judaizantes" sabatistas

Os sabatistas dizem que devemos guardar o sábado. Segundo eles, existe duas leis (moral e cerimonial), moral (decálogo) e cerimonial (lei escrita num livro posto ao lado da arca) se a observância do sábado fosse uma regra moral, os fariseus teriam refutado o fato de Davi ter transgredido um preceito e que os discípulos estavam indo pelo mesmo caminho (Lc 6:3-5).

Um dos textos preferidos dos "judaizantes" para tentar justificar a guarda do sábado é o texto de Colossenses 2:16 onde está escrito: "Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados". Os "judaizantes" interpretam essas festas ou solenidades como sábados cerimoniais ou festas anuais já abolidas e não a observância do sábado semanal.

Os sabatistas interpretam Cl 2:16 como sábados anuais, denominados festas (Lv 23:37). O escritor adventista Samuel Bacchiocchi cita: "Um outro significado argumentado contra os sábados cerimoniais ou anuais é o fato de que eles já estão incluídos nas palavras 'dias de festas', positivamente que a palavra SABATTON, como é usada em Cl 2:16 não pode se referir aos sábados festivos, anuais ou cerimoniais..." (B. Apologética p.83). O autor adventista observou e considerou as evidências linguisticas e contextuais, realizando uma hermenêutica que contraria o que a maioria dos sabatistas pregam.

O sábado semanal era uma sombra do verdadeiro descanso que desfrutamos em Cristo (Is 11:10; Mt 11:28-30). Em Lucas 6:3-5 vemos que Jesus é o Senhor do sábado. Ele é Deus, e interpreta as Escrituras não de uma forma engessada pela lei, mas tendo o controle absoluto, e a autoridade para nos ensinar o que a lei representou. O mandamento central de Jesus aos filhos de Deus é: "Amar a Deus sobre todas as coisas, e o próximo como a sí mesmo", essa foi a resposta dada ao jovem rico que desejava saber como herdar a vida eterna (Lc 18:18-30); principalmente nos mandamentos que indicam a necessitade de relacionamento homem-homem homem-Deus, no texto Jesus não falou nada sobre a guarda do sábado.


Os Primeiros Cristãos Adoravam no Domingo


Conforme o relato de Lucas em Atos dos Apóstolos, os cristãos se reuniam para adoração no domingo.

Atos 20:7 "E no primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo que devia seguir de viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite". O dia em que estavam reunidos para partir o pão era domingo. Os "judaizantes" afirmam que essa reunião fora no sábado, as Escrituras dizem domingo (primeiro dia da semana). Eles se reuniram para celebrar a Ceia do Senhor (cf. Atos 2:42; I Co 10:16. 11;18:34).

Paulo ao escrever para a igreja em Corinto também relata "Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar segundo a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar" (I Co 16:1-2).

Os "judaizantes" parecem querer não ver a realidade bíblica. Forçam textos sem contexto para afirmar que os primeiros cristãos guardavam o sábado, e que a igreja católica através de Constantino mudou e decretou a guarda do domingo. Não levam em conta documentos antigos da igreja de autoria dos "pais da igreja" como: Epístola de Barnabé 120 d.C.; Justino o Mártir 140 d.C.; Clemente de Alexandria 194 d.C.; Tertuliano 200 d.C., e muitos outros documentos que provam que os cristãos se reuniam no domingo muito antes de nascer Constantino (séc. IV) ou de surgir a igreja católica. Mesmo desconsiderando tais documentos, a Bíblia em seu texto e contexto nos revela essa questão.

Considerações Finais

A maioria das igrejas evangélicas prestam culto a Deus no sábado, no domingo, e também em alguns dias da semana. Não existindo assim um dia estipulado, afinal devemos "ser santos" todos os dias não apenas no sábado ou no domingo. Até porque quem precisa santificar somos nós.

Jesus nasceu sob a lei (Gl 4:4,5) e obedeceu todos os seus preceitos. Foi circuncidado, pagou as ofertas prescritas na lei. Cumpriu também os princípios "morais" da lei (Jo 8;29; 14;15; Hb 4:15; I Pe 2:22) mas em momento algum dividiu a lei de Deus, antes, cumpriu toda a lei. A Bíblia ensina que há uma só lei, que consiste em 613 mandamentos do Pentateuco (Js 24:26; I Cr 22:12). A lei serviu de aio (professor de crianças) para conduzir-nos a Cristo.

Jesus realizava a obra de Deus todos os dias. Seus discípulos colheram espigas com Seu consentimento no sábado (Mt 12:1,10; Mc 2:23-28; Lc 6:1-11; 13:14; 14:1-6) os fariseus o criticaram por causa de tal atitude. Jesus disse que: "O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado" (Mc 2:27). Temos a narrativa da comparação entre Davi e seus companheiros e Jesus e seus discípulos.

Os fariseus não estavam criticando o ato de colher espigas (pois era para matar a fome Dt. 23:25), mas sim o fazer isso no dia de sábado. Segundo o Talmude judaico, a ofensa de trabalhar (colher) no sábado incorria em pena de morte por apredejamento, desde que o acusado fosse advertido e sua falta ficasse comprovada pelo testemunho de duas ou três autoridades religiosas, por isso o "Vê!" dos fariseus, tem um sentido de: "Atenção! foste pego em flagrante delito"(King James p.93)

Os discópulos estavam aprendendo libertar-se da lei. No A.T. a punição pela transgressão do sábado poderia levar o acusado a morte (cf. Êx 31:12-17; 35:1-3). Jesus não tem sabath, sua tarefa é continuar, sem descanso, a obra de Deus (Mc 3:20;6:31; Jo 5:17). O Novo Caminho surge pela "flagelação" do velho. Para Jesus, portanto, as necessidades humanas são o critério de interpretação da lei, não o inverso. "Quero misericórdia (solidariedade) e não sacrifício" Mt 12:6-7).

Jesus Cristo foi a última pessoa que teve como obrigação guardar a Lei e o sábado. "Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, ... a fim de recebermos a adoção de filhos" (Gl 4:4-5; Rm 10:4).

A guarda do sabath não é algo cobrado dos cristãos, seja sábado ou domingo. O primeiro dia da semana, o domingo, o Dia do Senhor (Ap1:10) celebra a Nova Criação, a igreja e o seu Cabeça. Portanto, não seguimos o sabath de Moisés descansando, mas seguimos a Cristo ressuscitado servindo. Vemos ainda em outros textos que os cristãos primitivos adotaram o primeiro dia da semana para descanso e adoração a Deus, chamando-o de "dia do Senhor" (At 20:7; I Co 16;1-2).

Jesus disse: "Se me amais, guardai os meus mandamentos" (Jo 14:15). Não estava falando da lei, mas do que ele havia dito anteriormente em (Jo 13:34) "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.




Referências Bibliográficas

BÍBLIA SAGRADA. Apologética de Estudo - Versão Corrigida Fiel.

BÍBLIA SAGRADA. King James de Estudo. Abba Press/SBIA/SRG. S. Caetano do Sul, 2007

ROBERTSON, O. Palmer. O Cristo dos Pactos. Editora Cultura Cristã. São Paulo, 2002.

www.sepoangol.org/sabado.htm

www.estudosdabiblia.net/a4.htm






quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A Verdadeira Paz



Quando alguém fala sobre paz logo nos vem a mente a ausência de guerras e de preocupações. No A.T. shalom (paz em hebraico) vai muito além dessa definição. Ter a shalom significa possuir também a plenitude e a completude do ser. É a paz entre nações, indivíduos ou a paz interior. Abrange o bem-estar do ser humano em vários aspectos. Como por exemplo: saúde, prosperidade, tranquilidade ao adormecer, ao sair, bom relacionamento entre homens e nações, e até paz na hora da morte.
A Shalom não pertence aos judeus, muito menos ao povo antigo, mas pertence a todos aqueles(as) que amam a Deus. A nossa shalom encarnou, viveu entre os homens, morreu e ressuscitou, é Jesus Cristo o Príncipe da Paz. Que a verdadeira Paz, a Paz do Senhor Jesus continue nos envolvendo e que possamos proclamar essa paz a tantos aflitos por esperança e justiça.